quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Gênesis 38:6-26

"Judá escolheu uma mulher chamada Tamar, para Er, seu filho mais velho.
Mas o Senhor reprovou a conduta perversa de Er, filho mais velho de Judá, e por isso o matou.
Então Judá disse a Onã: 'Case-se com a mulher do seu irmão, cumpra as suas obrigações de cunhado para com ela e dê uma descendência a seu irmão'.
Mas Onã sabia que a descendência não seria sua; assim, toda vez que possuía a mulher do seu irmão, derramava o sêmen no chão para evitar que seu irmão tivesse descendência.
O Senhor reprovou o que ele fazia, e por isso o matou também.
Disse então Judá à sua nora Tamar: 'More como viúva na casa de seu pai até que o meu filho Selá cresça', porque pensou: 'Ele também poderá morrer, como os seus irmãos'. Assim Tamar foi morar na casa do pai.
Tempos depois morreu a mulher de Judá, filha de Suá. Passado o luto, Judá foi ver os tosquiadores do seu rebanho em Timna com o seu amigo Hira, o adulamita.
Quando foi dito a Tamar: 'Seu sogro está a caminho de Timna para tosquiar suas ovelhas',
ela trocou suas roupas de viúva, cobriu-se com um véu para se disfarçar e foi sentar-se à entrada de Enaim, que fica no caminho de Timna. Ela fez isso porque viu que, embora Selá já fosse crescido, ela não lhe tinha sido dada em casamento.
Quando a viu, Judá pensou que fosse uma prostituta, porque ela havia encoberto o rosto.
Não sabendo que era a sua nora, dirigiu-se a ela, à beira da estrada, e disse: 'Venha cá, quero deitar-me com você'. Ela lhe perguntou: 'O que você me dará para deitar-se comigo?'
Disse ele: 'Eu lhe mandarei um cabritinho do meu rebanho'. E ela perguntou: 'Você me deixará alguma coisa como garantia até que o mande?'
Disse Judá: 'Que garantia devo dar-lhe?'. Respondeu ela: 'O seu selo com o cordão, e o cajado que você tem na mão'. Ele os entregou e a possuiu, e Tamar engravidou dele.
Ela se foi, tirou o véu e tornou a vestir as roupas de viúva.
Judá mandou o cabritinho por meio de seu amigo adulamita, a fim de reaver da mulher sua garantia, mas ele não a encontrou,
e perguntou aos homens do lugar: 'Onde está a prostituta cultual que costuma ficar à beira do caminho de Enaim?'. Eles responderam: 'Aqui não há nenhuma prostituta cultual'.
Assim ele voltou a Judá e disse: 'Não a encontrei. Além disso, os homens do lugar disseram que lá não há nenhuma prostituta cultual'.
Disse Judá: 'Fique ela com o que lhe dei. Não quero que nos tornemos motivo de zombaria. Afinal de contas, mandei a ela este cabritinho, mas você não a encontrou'.
Cerca de três meses mais tarde, disseram a Judá: 'Sua nora Tamar prostituiu-se, e na sua prostituição ficou grávida'. Disse Judá: 'Tragam-na para fora e queimem-na viva!'
Quando ela estava sendo levada para fora, mandou o seguinte recado ao sogro: 'Estou grávida do homem que é dono destas coisas'. E acrescentou: 'Veja se o senhor reconhece a quem pertencem este selo, este cordão e este cajado'.
Judá os reconheceu e disse: 'Ela é mais justa do que eu, pois eu devia tê-la entregue a meu filho Selá'. E não voltou a ter relações com ela."





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